Invadiram a sua vida e você nem percebeu.
Sim é grátis!
Eu
vim hoje para te trazer uma noticia: Parte do mundo está correndo atrás do seu
caminho e outra parte está tentando fingir que sabe o que está fazendo.
A
verdade é que ninguém precisa encontrar a si mesmo, quando todo o resto está te
dizendo o que fazer. E isso é incrivelmente perturbador. Em pensar que á vida poderia simplesmente ser
vivida por instinto e guiada pelas destrezas das nossas mãos primárias, quando
hoje tudo o que vemos é uma realidade mecânica nos colocando dentro de
caixinhas tão pequenas que ninguém mais consegue nos enxergar. Estamos
escondidos nessa prisão de portas abertas, e me perdoe o trocadilho, mas eu não
sei bem como definir uma situação em que a liberdade nos coloca em algemas, e a
falta de amor aprisionar a nossa alma. Amor por que quem somos, amor por quem
nos constrói todos os dias, amor por quem teme a nossa realidade humana. Eu
estou falando de nós mesmos. Eu estou falando de mim. De você. "Todos tem seu próprio destino. Nem todos fazem a escolha de
segui-lo. Eu tive a sorte de fazê-lo" Nicholas
Sparks. Esse cara mesmo que você já ouviu falar trezentas e uma vezes, e já leu
mais de um milhão. Ou talvez você não conheça e eu não te culpo por não ter
encontrado o fenômeno mais recente do universo, a verdade é que você perdeu
essa parte da mídia. Enfim eu não culpo o grande autor, até por que, a sua
frase enganchada traz aqui a luz da minha reflexão atual. O que estou tentando
dizer, é que aos vinte e dois anos eu me peguei dizendo a mim mesma, que não
quero mais ser construída por alguém que não seja eu. Eu não quero me esconder atrás
de tantas falas reproduzidas por terceiros e divulgadas por muitos. Eu quero
nesse mundo enorme e cheio de polemica, ter minha própria vida para poder
contar. Eu preciso de um pouco mais. Se aos vinte e dois eu me sinto assim,
fico imaginando se eu deixar os próximos vinte anos acontecer, e não ter
escolhido fazer o que deveria ter feito. Eu não quero me arrepender mais do que
já tenho feito, por não ter feito nada.
A minha pergunta é: Quantos “EU” você e eu ainda seremos, antes de
sermos alguém de quem sentiremos orgulho? Quantas "verdades" diremos antes de
verificar o nosso pensamento? Quanto tempo será preciso para lembrar o arrependimento
constante? Eu quero celebrar a vida agora e sempre. Eu quero construir o que
para mim ainda é raciocínio e não decoreba social. Você vai se vê daqui a
quantos anos, e vai ter quanto de você para dizer que foi? Eu não quero
desculpas. Eu quero sinceridade.
Estou entrando em construção e você querido leitor? A sua mente já está
se libertando desse geso ou você discorda do meu desespero? Eu quero ouvir
você, depois de mim. O seu pensamento está sendo construído em você
antes do meu, então aproveite esse momento para deixar de ser o texto
e as palavras de alguém para ser você.
Prove!